segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Mentirinhas Inocentes

Por Natália

Cansada da vida que levava em Bath, na Inglaterra – tinha um trabalho de que não gostava e um namorado de cuja fidelidade há muito estava desconfiada –, Natalie Raglan muda-se para Londres, onde almeja experimentar muitas aventuras. Ainda que fascinada pela atmosfera de modernidade e glamour de Londres, Natalie decepciona-se quando percebe que, para sobreviver na metrópole, precisará trabalhar numa loja de roupa e que seus fins de semana e noites nessa cidade não estão tão movimentados assim. Natalie passa a invejar a antiga moradora de seu apartamento, chamada Cressida Langton. Cressida recebe muitas cartas (algumas vindas das casas noturnas mais badaladas de Londres) e muitos telefonemas e, por isso, parece ser uma pessoa muito popular. Curiosa, Natalie abre algumas dessas correspondências e imagina como Cressida deve ser moderna e descolada.
Uma noite, bêbada, Natalie abre outra carta para Cressida e depara-se com o que lhe parece ser a mensagem de uma agência de encontros. A carta pede que Cressida contate um tal Simon Rutherford, e é o que Natalie acaba fazendo. Porém, Natalie diz a Simon que seu nome é Cressida Langton. Logo, ela percebe que Cressida, Simon e as outras pessoas que conheceu em Londres circulam por praticamente os mesmos lugares, e vê-se em apuros para que aqueles que a conhecem por Cressida não descubram sua verdadeira identidade.
Os mal-entendidos protagonizados por Natalie Raglan são o tema de Mentirinhas inocentes: uma história de amor e boas intenções (Editora Record, 2007), de Gemma Townley. A autora, irmã de Sophie Kinsella, outro grande nome da chamada chick lit (literatura de garota), desenvolve uma obra graciosa, cheia de reviravoltas e romance, como todo bom livro desse gênero. Mentirinhas inocentes é um livro que, apesar de retomar alguns clichês, é agradável, divertido, e nos faz torcer para que a protagonista tenha um merecido final feliz.

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