domingo, 10 de junho de 2012

Os Livros Que Devoraram Meu Pai

Por Guilherme

Vivaldo Bonfim é um escriturário fascinado por livros. Seu trabalho, enfadonho e burocrático, não traz  a ele nenhuma alegria, e o homem recorre à leitura de clássicos para viajar e esquecer a triste rotina. O escriturário usa todo tempo que pode (inclusive em seu horário de expediente) para se perder em obras como Fahrenheit 451, de Ray Bradbury (falecido recentemente) e A Ilha do Dr. Moreau, de H.G. Wells. E é na leitura de A Ilha do Dr. Moreau que Bonfim realmente se perde e some do mundo.
Elias, menino de doze anos e filho de Vivaldo, resolve assumir as buscas por seu pai. O método empregado é pouco comum: Elias vai à biblioteca particular do pai e mergulha nos livros apreciados por Vivaldo, na tentativa de tentar entender o que aconteceu com o pai.
    A busca empreendida por Elias Bonfim está retratada em Os Livros Que Devoraram Meu Pai (Leya, 2011), do português Afonso Cruz. A obra é de leitura rápida (tem 112 páginas), faz referências a grandes clássicos da literatura mundial e tem um enredo intrigante. Sua leitura não nos deixa dúvida de que as obras literárias podem influenciar fundamentalmente nossas vidas, para o bem ou para o mal.

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