domingo, 6 de fevereiro de 2011

Achei Que Meu Pai Fosse Deus

Por Guilherme

O escritor norte-americano Paul Auster é famoso por seus ensaios e obras de ficção. Em Achei Que Meu Pai Fosse Deus e outras histórias verdadeiras da vida americana (Companhia das Letras, 2005), o autor transfere o papel de narrador a seus conterrâneos, ouvintes do programa que Auster apresentou em uma rede americana de rádio. A ideia original era que as pessoas enviassem a Auster histórias sobre eventos ocorridos em suas vidas para que elas fossem lidas ao vivo no programa. Os relatos deveriam ser verdadeiros, mas não de situações comuns. Deveriam ser “histórias que desafiassem nossas expectativas em relação ao mundo, casos que revelassem as forças misteriosas e incognoscíveis que atuam em nossa vida”. A iniciativa foi tão bem sucedida que virou um livro.
Achei Que Meu Pai Fosse Deus contém relatos de pessoas de diferentes profissões e classes sociais, que tratam de temas distintos, como a família, o amor, animais, a morte, a felicidade, encontros e desencontros, entre vários outros. A dramaticidade e a imprevisibilidade de algumas das histórias nos mostram porque os acontecimentos reais são, na maioria das vezes, muito mais interessantes do que o mais bem elaborado texto de ficção.

- Nesse link para o site da Revista Veja é possível ler duas histórias do livro.
- Outra iniciativa semelhante é a do site This I Believe, que traz ensaios feitos por pessoas de várias partes do planeta. Além disso, há uma área do site na qual o internauta pode enviar a sua própria história.

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