terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Dia do Curinga

Por Guilherme

O norueguês Jostein Gaarder ficou famoso por seu romance O Mundo de Sofia, no qual conta a história da filosofia de maneira agradável a todos aqueles que gostam do tema. Discussões filosóficas, aliás, são aspectos sempre presentes nas obras de Gaarder.
        O Dia do Curinga (Companhia de Bolso, 2007) talvez seja o melhor dos livros escritos pelo noruguês. O romance conta a história de um menino chamado Hans-Thomas e de seu pai, em uma viagem pela Europa cujo objetivo é reencontrar Anita, uma top model que abandonou os dois há alguns anos dizendo que precisava “encontrar a si mesma”.
        Enquanto acompanha seu pai na busca por Anita, o menino descobre um livrinho que traz uma história fantástica, recheada de personagens esquisitos. Usando uma lupa para conseguir ler as pequenas letras da obra, Hans vai acompanhando o enredo a cada parada da viagem com seu pai. O que o menino não sabe é que o livrinho misterioso está mais relacionado a sua própria vida e a de seu pai do que se poderia imaginar.
        O Dia do Curinga é uma obra extraordinária, que prende o leitor do começo ao fim da narrativa. No final, descobrimos que o efeito do livro em nós é, de algum modo, semelhante ao do livrinho em Hans. E só uma grande obra pode nos dar essa sensação.

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